A América mais uma vez deve erguer um viva ao Rei de Espanha. Aqui no Brasil temos em 7 de abril o célebre dia do fico, mas sempre vão lembrar na Venezuela o dia do pito público mais famoso do mundo. E a Venezuela e a região vão se orgulhar disso, pois o tirano de Caracas além de destruir a economia do seu país pode também levar o caos aos demais países. Aqui infelizmente temos caudilhos tacanhos que toleram suas maluquices, mas isso não é brincadeira.
A Venezuela, outrora exemplo de democracia, experimentou seu primeiro golpe com o tirano Chávez, que mais tarde pela via do voto chegou ao poder. Pena que tenha então se valido da democracia para conseguir a sua liberdade decorridos apenas 2 anos de seu golpe sangrento.
Mas, esquecendo que seu telhado é de vidro, julga-se na autoridade de inculpar o Rei em golpe contra si no passado. Mas a Espanha não é a Venezuela, não vai distribuir petróleo ou dinheiro por aí para comprar apoios fracos e vivas a ditadores de pouca estatura.
Agora, entramos rápido numa desnecessária corrida armamentista no Cone Sul. As Forças Armadas do Brasil já estão se mexendo para reequipar o seu arsenal e fazer frente com os venezuelanos numa possível guerra de fronteira. Os gastos com esses arsenais vão custar caro em vidas mesmo que não sejam jamais utilizados, pois poderiam ir para áreas mais carentes e urgentes, cá como lá.
A primeira vítima será fatalmente a Guiana. Primeiro o Ditador perdoa dívida do país, depois toma-lhe a metade do território de um só golpe. A região é quase desabitada, mas rica em minérios e petróleo, e a Venezuela tem essa aspiração desde tempos remotos.
A segunda poderá ser o território controlado pelas FARCs na Colômbia. Chávez já se proclama pacificador e mediador da crise dos rebeldes contra o governo central de Bogotá. Bem que se diga que Uribe deve estar atento e forte, pois tem apoio americano de sobra. Aqui a briga será dura.
A outra frente é o apoio à Bolívia e ao Equador, de governos títeres e amáveis. E demagógicos como o Líder. O Brasil já sentiu o peso dessa trinca na questão das refinarias da Petrobrás. E mais uma vez Lula tergiversou e brincou de fazer política de faz-de-conta.
Fiquemos atentos, pois o nacionalismo é a pátria dos covardes, como bem sabemos. À medida que economia vai mal- como a Argentina de 82 e sua aventura nas Falklands- a sanha do ditador é encontrar novos factóides para se perpetuar no poder e dar circo aos pobres, pois o pão pode faltar, mesmo com petróleo a cem dólares o barril. Não se faz um país sem uma classe média forte e sem classe média não existe mercado interno que se sustente. É esse o caminho do fracasso.
Agora, Lula e Cristina, vamos acompanhar o ditador em sua trilha de sangue rumo ao cadafalso?
É simples: comecem dando-lhe um pouco mais de corda no Mercosul.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Felizmente o povo da Venezuela disse Não! Mas será que o caudilho vai tentar em breve outra jogada para liquidar a democracia?
Postar um comentário